sábado, 25 de setembro de 2010

Felicidades e antifelicidades (2005)

A vida e a morte iminente
Os momentos e as lembranças
A conquista e a perda
O perdão e o orgulho
A honestidade e a falsidade
O amor e a solidão
A vitória e a fama
O agir e o pensar
A esperança e a desilusão
O recomeço e a derrota
A decisão e a dúvida
A certeza e o medo
A tranquilidade e o desespero
A calma e a angústia
A chuva e o choro...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Não é justo?

A guerra está acabada, mas há um tempo para a raiva, a última ferida ainda sangra... O destino não foi capaz de impedir, nem de fazer acontecer. No final, tudo sempre esteve por nossa conta, nós somos os culpados, nós merecemos a punição. A última ferida ainda sangra, porque procurar uma nova? Porque temos uma nova? Porque as coisas simplesmente não acontecem de uma maneira branda, devagar? Porque tudo tem que ser tão brusco, tão rápido, e ainda assim tão simples? Simplesmente o que não esperávamos. As perguntas são inevitáveis, os fatos não ajudam, não temos uma única saída, estamos em um labirinto fechado. Porque parece que cada vez mais as risadas aumentam? Porque o mundo parece se distorcer? Porque tudo se derrete, se mistura, formando um triste mundo colorido? Porque isso sempre se repete? A lição já foi aprendida. Nós sabemos quem somos, sabemos o que queremos, lutamos por uma chance, não estamos fugindo. Não é justo? A última ferida ainda sangra, não queríamos uma nova, não mesmo. O tempo da raiva chegou, mas não foi o suficiente. O que vem agora?