sexta-feira, 4 de julho de 2008

Memento mori...

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
Todos vão para um lugar: todos são pó, e todos ao pó tornarão. Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima, e que o fôlego dos animais desce para baixo da terra?
Assim, tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; porque quem o fará voltar para ver o que será depois dele?” (Ec. 3.19-22)

Vivemos em um mundo regido pela ditadura da pressa, onde ajuntar bens materiais se tornou vital, exagerado e urgente...Somos movidos pela inércia de nossa rotina e dificilmente raciocinamos antes de colocarmos em prática algum projeto. Temos o claro objetivo: ganhar, acumular e ganhar mais. Essa pressão imposta pela sociedade acaba nos desviando de um princípio básico de muita importância: riquezas materiais não valem de nada se não ganharmos reconhecimento pelo nosso trabalho. Por mais que nós acumulemos bens, chegará o dia em que eles passarão a mão de outros e esses podem facilmente acabar com toda uma fortuna, mas o reconhecimento ganho proveniente de toda sorte de conhecimento, esse sim é capaz de nos imortalizar...
Preocupe-se mais com o que você vai deixar de herança para o mundo, antes que o pó volte a terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu...

“Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris”